Floresta Comum tem árvores para doação: candidaturas até 30 de setembro
O
programa Floresta Comum tem mais de 100 mil arbustos e árvores para doação. As
plantas destinam-se a ações de arborização e rearborização a realizar na
próxima época de plantação – de novembro de 2022 a fevereiro de 2023. As
candidaturas, reservadas a entidades publicas e gestoras de baldios, decorrem
até final de setembro.
Projetos
florestais ou de conservação da natureza e recuperação da biodiversidade, e
projetos educativos, incluindo os que estejam relacionados com parques
florestais urbanos, são os beneficiários da nova época de candidaturas do
Floresta Comum, um programa nacional de incentivo à criação de uma floresta
rica em biodiversidade e e serviços do ecossistema.
Na
atual fase, podem candidatar-se câmaras municipais e outras entidades públicas,
assim como órgãos gestores de baldios, com projetos que comprovem competências
e possuam os meios necessários para proceder ao plantio e à cuidada gestão das
florestas ou parques que se propõem instalar.
Entre
os arbustos e árvores para doação estão mais de 35 espécies autóctones e nove
não nativas. Algumas são espécies bastante comuns na nossa floresta, como o
pinheiro-manso (Pinus pinea) ou o castanheiro (Castanea sativa), mas há também
várias mais raras ou protegidas, como o zimbro-comum (Juniperus communis), o
teixo (Taxus baccata) ou o azevinho (Ilex aquifolium).
É
possível conhecer a totalidade das plantas em doação na respetiva lista de
espécies, da qual consta também a quantidade de cada uma e a localização do
viveiro que as disponibiliza – Amarante, Malcata, Valverde e Monte Gordo
(viveiros do ICNF – Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas). No
total, são mais de 100 mil plantas, com a maior quantidade e variedade
concentradas em Amarante e na Malcata.
As
candidaturas às plantas e árvores para doação devem ser feitas de forma
digital, no site do programa Floresta Comum, que disponibiliza para o efeito
informação de apoio e os formulários para os dois géneros de projeto que podem
ser inscritos:
Formulário_Projetos_Florestais
ou de conservação/recuperação_2022_2023;
Formulário_Projetos_Educativos,
incluindo_Parques_Urbanos_2022_2023.
Recorde-se
que o programa Floresta Comum é uma iniciativa que junta o ICNF, a Quercus, a
Associação Nacional de Municípios Portugueses e a UTAD – Universidade de
Trás-os-Montes e Alto Douro.
A primeira campanha de doação de árvores e arbustos decorreu em 2011, com o projeto piloto 100.000 Árvores na Área Metropolitana do Porto. Desde então, todos os anos se têm doado plantas para arborizar e rearborizar os mais variados pontos do país, em projetos que envolvem Gabinetes Técnicos Florestais, Sapadores Florestais, escolas e populações locais. Entre 100 e 200 mil plantas têm sido entregues anualmente a candidaturas relacionadas com a recuperação de áreas ardidas, recuperação da biodiversidade, projetos educativos e, mais recentemente, com a criação de parques urbanos.
Fontes:
5-set-2022
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