O INCÊNDIO FLORESTAL NA SERRA DA LOUSÃ continua a inquietar as populações locais...
Data: 16-08-2025
Fontes/Links:
https://forest-fire.emergency.copernicus.eu/apps/effis_current_situation/
Aldeias do xisto Serra da Lousã, aldeia do Vaqueirinho, AMPV promove a divulgação desta Aldeia de Xisto e a preservação do seu património edificado, em harmonia com a envolvente Serra da Lousã, no respeito pelo meio ambiente e biodiversidade
O INCÊNDIO FLORESTAL NA SERRA DA LOUSÃ continua a inquietar as populações locais...
Fontes/Links:
https://forest-fire.emergency.copernicus.eu/apps/effis_current_situation/
no dia 14 de agosto, por volta das 14h00, deflagrou um fogo junto à Aldeia do Candal...
de acordo com a informação disponibilizada no website FOGOS.pt
o incêndio teve início às 13h46m em povoamento florestal na freguesia de Lousã e Vilarinho - Candal.
e foi mobilizando os meios referidos nos ecrãs seguintes:
o fogo foi prontamente combatido por vários meios aéreos que acorreram ao local...
da Aldeia do Vaqueirinho, o cenário visualizava-se como as imagens atestam:
mas, apesar disso e não obstante os esforços de combate, o incêndio não foi extinto até ao final da tarde e a GNR visitou a Aldeia instou a população a evacuar a Aldeia e recolher para a vila da Lousã...
18h12m
e, à hora acima assinalada, a população da aldeia, 5 pessoas, seguidas pela GNR, evacuaram a Aldeia para recolher à vila da Lousã...
ΦΦΦ
Estamos a vender o futuro ao preço da pasta de papel. É como se o resto do mundo nos convencesse a emprestar os nossos montes, a nossa água e a nossa biodiversidade em troca de Euros. Para quê desgastar os recursos dos seus próprios países, se há uma nação disposta a vender a sua qualidade de vida para fabricar subprodutos da pasta de celulose?
Durante séculos, chamámos “gestão florestal” à destruição sistemática da paisagem. Queimámos o que restava para alimentar uma indústria que troca sombra por celulose, água por lucro, diversidade por exportação. E se tivéssemos finalmente coragem de parar? Este artigo propõe uma viragem radical mas possível. Acabar com a monocultura e devolver o protagonismo ao ecossistema. Para que Portugal deixe de arder e comece a florescer.
Por: Ricardo Meireles
Somos um povo sem memória ecológica.
Pergunta a qualquer português como era a paisagem há 150 anos, ninguém saberá responder. Ou mesmo há 50. A maior parte dirá que era “parecida”. Mas não era.
O que temos hoje não é floresta. É uma cicatriz com ramos. Uma repetição industrial de espécies inflamáveis. Aquilo que chamamos hoje “monte” não é o que lá estava. É o que sobrou depois de séculos de extração.
A indústria da celulose em Portugal é frequentemente apresentada como um caso de sucesso. Mas a que custo se constrói um “sucesso” que exige 800 mil hectares de eucalipto e mais de um milhão de hectares de plantações industriais inflamáveis? Que sucesso é esse que transforma a paisagem numa monocultura vertical, onde só uma espécie prospera e tudo o resto morre em silêncio?
Não se trata apenas de uma decisão económica, é uma escolha civilizacional.
Queremos continuar a extrair como se os montes fossem minas de madeira?
Ou queremos começar a regenerar?
Um texto e uma perspetiva a merecer uma leitura
Data: 8-08-2025
Fontes/Links:
https://estacaoagroflorestal.wordpress.com/
https://estacaoagroflorestal.wordpress.com/2025/08/08/voltar-as-raizes-renascer-em-vez-de-arder/
ΦΦΦ
Da leitura das atas das reuniões da Câmara Municipal da Lousã retemos a seguinte informação: Área afetada: Ata n.º 16/2025 (18 de agosto)...