A pedido de um nosso Associado, procedemos aqui à divulgação do seguinte Artigo de Opinião, da autoria de António Campos,
Os eucaliptos sāo pólvora incendiária
Artigo de Opinião
Tempo de leitura: 2min
Ouço
o lobby dos eucaliptos a defender os seus interesses espúrios.
O
eucalipto é uma espécie florestal de crescimento rápido que esgota os solos,
lençóis freáticos, biodiversidade da fauna e flora, a partir do sétimo ano,
quando muda de cor para o verde carregado é uma bomba incendiária. É a mais
desertificadora do território, com folhas e casca a incendiarem a quilómetros.
As
chamadas projeções à distância, são uma invasora, após o incêndio rebentam
multiplicam-se, havendo hectares com milhares e milhares de eucaliptos, um
bosque de impossível acesso humano e para libertar o solo desta espécie
florestal, só surribando o solo a dois metros de profundidade.
A
Califórnia também largamente afetada pelos incêndios, já declarou o eucalipto
como uma espécie invasora, o que impede o Estado de financiar esta espécie
florestal e a sua indústria.
Em
Portugal este lobby que já é dono de centenas e centenas de milhares de
hectares, que paga principescamente a associações e técnicos para defenderem os
seus interesses económicos espúrios instalados.
É
só olhar para as imagens das televisões, para ver como os eucaliptos são
pólvora incendiária. Um lobby poderoso que alimenta a enorme tragédia anual dos
incêndios florestais.
Texto:
António Campos
Fundador do Partido Socialista
Link:
https://centrotv.sapo.pt/os-eucaliptos-sao-polvora-incendiaria/
outras
notícias sobre António Campos
22
de Março de 2021
António Campos integra o Projeto Eucalipto
Zero da Juventude Socialista de Oliveira do Hospital
A
Juventude Socialista de Oliveira do Hospital lançou o projeto Eucalipto Zero,
que consiste na elaboração de um plano para a neutralização faseada e
progressiva do eucalipto na floresta nacional com a fixação de metas
proporcionais, visando-se defender a floresta nacional dos impactos negativos
de espécies invasoras.
Este
projeto conta com a colaboração de António Campos, Engenheiro Técnico Agrário
de profissão, fundador do Partido Socialista, Secretário de Estado em vários
Governos – tendo sido Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro Mário
Soares – Deputado e Eurodeputado.
A
Juventude Socialista de Oliveira do Hospital manifesta-se honrada pela
participação neste projeto de António Campos, um acérrimo defensor da floresta
nacional e do interior e um histórico socialista com uma clarividência notável
quanto aos desafios do país e uma convicção firme quanto à necessidade de
desenvolvimento.
Link:
Sobre António
Campos
1. António Carlos Ribeiro de Campos,
filho de uma família abastada da Beira, republicana e anti-clerical, nasceu em
Oliveira do Hospital, em 24 de Julho de 1938. Fez aí o liceu e, depois, o curso
de “regente agrícola” na Escola Agrícola de Coimbra. Participou, então, ativamente
na vida associativa académica. Esteve preso em 1962, ainda que por pouco tempo.
Aos poucos foi-se envolvendo nas atividades políticas contra a ditadura e
contra a guerra colonial e, cedo, fez a opção pelo “socialismo democrático” –
porventura influenciado por dois grandes amigos da região: Miguel Torga e
Fernando Vale.
Em 1964, já António Campos aderira à Ação
Socialista Portuguesa (ASP). Em 1973 foi um dos fundadores do Partido
Socialista.
Em 1969 e em 1973, foi candidato da
CDE pelo distrito de Coimbra, nas eleições à Assembleia Nacional.
2. António Campos foi deputado na
Assembleia Constituinte e nas seguintes: I, II, III, IV e V. Exerceu o cargo de
Secretário de Estado Adjunto e de Secretário de Estado da Agricultura nos I e
II Governos e Secretário de Estado Adjunto da Presidência do Conselho de
Ministros, no IX Governo. Mais tarde, durante dois mandatos, foi deputado do PS
no Parlamento Europeu.
Em Bruxelas e em Estrasburgo, revelou
grande competência, destacando-se como deputado português no Parlamento
Europeu. Estudou em profundidade os complexos problemas da agricultura
comunitária (preocupado sempre com a arruinada agricultura portuguesa, cuja
decadência anunciada nunca aceitou) e com os problemas que se prendiam com a
alimentação e a saúde das populações. Quer no plenário, quer na Comissão da
Agricultura, bateu-se contra a pressão das grandes cadeias multinacionais em
tempo de globalização, revelando grande lucidez, conhecimento e informação
aprofundada da realidade, na forma como encarou os perigos daí decorrentes. Denunciou
corajosamente interesses e lobbies.
Em 1994, na sequência de corajosa
denúncia numa conferência de imprensa, foi acusado de um crime de difamação,
por se ter referido ao Ministério da Agricultura como «uma coutada de
comissários políticos, criando e protegendo uma rede de tráfico de influência,
onde o compadrio e a corrupção eram acarinhados».
Em 2005, António Campos publicou o
livro "Agricultura, Alimentação e Saúde", obra considerada
interessante e oportuna para quem quisesse compreender o que se estava a
preparar em matéria de agricultura, de alimentação e de saúde para um futuro
próximo. António Campos, um inimigo confesso da Política Agrícola Comum (PAC),
à qual assacava grandes responsabilidades, inclusivamente no desregulamento da
agricultura tradicional portuguesa, aborda a política agrícola da comunidade
europeia, evidenciando as suas preocupações, entre as quais, com o facto de o
património genético agrícola estar a ser apropriado pelas grandes
multinacionais do sector.
Dirigente do PS, desde 1974, foi
responsável pela organização do PS durante dez anos, e mantém a sua atividade
partidária na Federação de Coimbra do Partido Socialista.
Fonte:
Facebook
Antifascistas
da Resistência
ΦΦΦ
Sem comentários:
Enviar um comentário
contribua e comente!
obrigado!