⚪ - Associados - Os eucaliptos sāo pólvora incendiária (artigo)

 A pedido de um nosso Associado, procedemos aqui à divulgação do seguinte Artigo de Opinião, da autoria de António Campos, 


  

Os eucaliptos sāo pólvora incendiária



19/07/2022
Artigo de Opinião
Tempo de leitura: 2min 

Ouço o lobby dos eucaliptos a defender os seus interesses espúrios.

 

O eucalipto é uma espécie florestal de crescimento rápido que esgota os solos, lençóis freáticos, biodiversidade da fauna e flora, a partir do sétimo ano, quando muda de cor para o verde carregado é uma bomba incendiária. É a mais desertificadora do território, com folhas e casca a incendiarem a quilómetros.

 

As chamadas projeções à distância, são uma invasora, após o incêndio rebentam multiplicam-se, havendo hectares com milhares e milhares de eucaliptos, um bosque de impossível acesso humano e para libertar o solo desta espécie florestal, só surribando o solo a dois metros de profundidade.

 

A Califórnia também largamente afetada pelos incêndios, já declarou o eucalipto como uma espécie invasora, o que impede o Estado de financiar esta espécie florestal e a sua indústria.

 

Em Portugal este lobby que já é dono de centenas e centenas de milhares de hectares, que paga principescamente a associações e técnicos para defenderem os seus interesses económicos espúrios instalados.

 

É só olhar para as imagens das televisões, para ver como os eucaliptos são pólvora incendiária. Um lobby poderoso que alimenta a enorme tragédia anual dos incêndios florestais.

 

Texto:

António Campos

Fundador do Partido Socialista

Link:

https://centrotv.sapo.pt/os-eucaliptos-sao-polvora-incendiaria/

 

 

outras notícias sobre António Campos

 

22 de Março de 2021

 

António Campos integra o Projeto Eucalipto Zero da Juventude Socialista de Oliveira do Hospital

A Juventude Socialista de Oliveira do Hospital lançou o projeto Eucalipto Zero, que consiste na elaboração de um plano para a neutralização faseada e progressiva do eucalipto na floresta nacional com a fixação de metas proporcionais, visando-se defender a floresta nacional dos impactos negativos de espécies invasoras.

Este projeto conta com a colaboração de António Campos, Engenheiro Técnico Agrário de profissão, fundador do Partido Socialista, Secretário de Estado em vários Governos – tendo sido Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro Mário Soares – Deputado e Eurodeputado.

A Juventude Socialista de Oliveira do Hospital manifesta-se honrada pela participação neste projeto de António Campos, um acérrimo defensor da floresta nacional e do interior e um histórico socialista com uma clarividência notável quanto aos desafios do país e uma convicção firme quanto à necessidade de desenvolvimento.

 

Link:

https://www.folhadocentro.pt/antonio-campos-integra-o-projecto-eucalipto-zero-da-juventude-socialista-de-oliveira-do-hospital/

 

 

 

 

 

Sobre António Campos

 Engenheiro Técnico Agrário e político, António Campos é uma personalidade singular de vários pontos de vista: humano, cívico, técnico e como estudioso dos fenómenos rurais, num mundo globalizado. Um cidadão profissionalmente competente e desassombrado nas críticas e denúncias que, no exercício de cargos ou funções, nunca se coibiu de fazer. Politicamente muito arguto e de grande abertura no diálogo com outras correntes políticas, teve um papel importante quer nos combates contra a ditadura fascista, quer na construção da democracia portuguesa.

1. António Carlos Ribeiro de Campos, filho de uma família abastada da Beira, republicana e anti-clerical, nasceu em Oliveira do Hospital, em 24 de Julho de 1938. Fez aí o liceu e, depois, o curso de “regente agrícola” na Escola Agrícola de Coimbra. Participou, então, ativamente na vida associativa académica. Esteve preso em 1962, ainda que por pouco tempo. Aos poucos foi-se envolvendo nas atividades políticas contra a ditadura e contra a guerra colonial e, cedo, fez a opção pelo “socialismo democrático” – porventura influenciado por dois grandes amigos da região: Miguel Torga e Fernando Vale.

Em 1964, já António Campos aderira à Ação Socialista Portuguesa (ASP). Em 1973 foi um dos fundadores do Partido Socialista.

Em 1969 e em 1973, foi candidato da CDE pelo distrito de Coimbra, nas eleições à Assembleia Nacional.

2. António Campos foi deputado na Assembleia Constituinte e nas seguintes: I, II, III, IV e V. Exerceu o cargo de Secretário de Estado Adjunto e de Secretário de Estado da Agricultura nos I e II Governos e Secretário de Estado Adjunto da Presidência do Conselho de Ministros, no IX Governo. Mais tarde, durante dois mandatos, foi deputado do PS no Parlamento Europeu.

Em Bruxelas e em Estrasburgo, revelou grande competência, destacando-se como deputado português no Parlamento Europeu. Estudou em profundidade os complexos problemas da agricultura comunitária (preocupado sempre com a arruinada agricultura portuguesa, cuja decadência anunciada nunca aceitou) e com os problemas que se prendiam com a alimentação e a saúde das populações. Quer no plenário, quer na Comissão da Agricultura, bateu-se contra a pressão das grandes cadeias multinacionais em tempo de globalização, revelando grande lucidez, conhecimento e informação aprofundada da realidade, na forma como encarou os perigos daí decorrentes. Denunciou corajosamente interesses e lobbies.

Em 1994, na sequência de corajosa denúncia numa conferência de imprensa, foi acusado de um crime de difamação, por se ter referido ao Ministério da Agricultura como «uma coutada de comissários políticos, criando e protegendo uma rede de tráfico de influência, onde o compadrio e a corrupção eram acarinhados».

Em 2005, António Campos publicou o livro "Agricultura, Alimentação e Saúde", obra considerada interessante e oportuna para quem quisesse compreender o que se estava a preparar em matéria de agricultura, de alimentação e de saúde para um futuro próximo. António Campos, um inimigo confesso da Política Agrícola Comum (PAC), à qual assacava grandes responsabilidades, inclusivamente no desregulamento da agricultura tradicional portuguesa, aborda a política agrícola da comunidade europeia, evidenciando as suas preocupações, entre as quais, com o facto de o património genético agrícola estar a ser apropriado pelas grandes multinacionais do sector.

Dirigente do PS, desde 1974, foi responsável pela organização do PS durante dez anos, e mantém a sua atividade partidária na Federação de Coimbra do Partido Socialista.

Fonte:

Facebook

Antifascistas da Resistência

https://www.facebook.com/FascismoNuncaMais/photos/a.559109110865139.1073741828.558291707613546/718470844928964/

 

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