29 janeiro 2022

Queimas e Queimadas em Segurança - 2022

Privilegie os Cuidados a observar! 



06 janeiro 2022

Bom Ano de 2022!

 

 

No Ano de 2022 que agora se inicia, queremos aprofundar o trabalho já desenvolvido e continuar a condensar informação relevante neste Blog, nomeadamente através da inclusão novos conteúdos informativos e da inclusão de todo o acervo de documentação e informação, relativa às atividades prosseguidas nos anos de atividade anteriores .

A Associação de Moradores e Proprietários do Vaqueirinho (AMPV) promove a divulgação desta Aldeia de Xisto e sua conservação, em harmonia com a envolvente Serra da Lousã, no respeito pelo meio ambiente e biodiversidade.

Tenham um Bom Ano de 2022!


26 dezembro 2021

Mensagem de Boas Festas

 


Caros Associados,

Voltamos ao V. contato para formular os nossos sinceros votos de que tenham umas festas felizes, ainda que nestes tempos incertos.

Lets hope for the better!…

Para quem ainda, porventura, não tenha conhecimento, no passado dia 6 de outubro iniciámos a nossa presença na web, com o lançamento de um blog destinado a promover a Aldeia do Vaqueirinho, e a sensibilizar as entidades e agentes locais para a oportunidade de fomentar a respetiva conservação, recuperação e preservação:

Num contexto que em que iniciativas como a da criação da Rede das Aldeias do Xisto, apadrinhada pela Câmara Municipal da Lousã, não incluiu, o Vaqueirinho e o Catarredor, que detêm apenas o estatuto de Aldeias Serranas, afigura-se-nos, que podemos aproveitar a oportunidade e….

- ponderando o que de menos positivo foi feito nas recuperações já efetuadas em Aldeias como o Candal, o Talasnal e o Chiqueiro;  

- desenvolver e aprimorar um modelo de reabilitação da Aldeia;

 - que contemple o Casal do Vaqueirinho de forma mais abrangente e alinhada com a realidade das Aldeias Serranas;

- nele incluindo todo o conjunto de terrenos, soutos, calçadas, cercas, muros e caminhos que integram o Casal do Vaqueirinho e indo até ao Carvalho da Cova e ao moinho da Aldeia na Ribeira do Catarredor;

- e que não passe por cimentar tudo e repetir os erros que já ficaram patentes nas anteditas recuperações.

Estamos ainda a desenvolver um blog onde pretendemos refletir a atividade e as iniciativas da nossa Associação, desde o seu início até ao presente:

Bom Natal e Bom Ano de 2022 para todos!


AMPV - Associação de Moradores e Proprietários do Vaqueirinho



11 novembro 2021

Um pouco da História da Serra da Lousã

 

A Serra da Lousã, como tantas outras deste País, tem sido fustigada pelo ventos da evolução e mudança, revelando nos seus vales e encostas cicatrizes mais ou menos profundas, causadas pela mão do Homem na sua inocência, ganância, curiosidade e, quase sempre, necessidade. A sua flora climácica, ou pelo menos aquela que constituía a "ultima cobertura vegetal natural", era constituída por carvalhos caducifólios, como o Quercus robor nos vales e encostas e, talvez, o Quercus pyrenaica e o Quercus suber nas zonas de clima mais temperado e seco (COSTA, 1992). No entanto, devido a sucessivas acções de desarborização que originaram a curto prazo uma acentuada erosão em alguns locais da Serra, hoje em dia existem zonas em que já nem os urzais, tojais e giestais conseguem vegetar (COSTA, 1992). Refiram-se então alguns marcos históricos importantes acerca da Serra da Lousã, desde o séc. XV:

1402 - Existência de pelo menos dois locais habitados na Bacia da Lousã (Lugar dos Cômoros e Aldeia da Ribeira), mas fora da vila; criação de gado bovino e agricultura nos campos do Vale do Arouce; desconhece-se a ocupação da Serra (COSTA, 1992 cit. CAMPOS, 1987).

1467 - Existência de "montados na serra do Trevim e da Horta até Cruz de Espinho" de molde a apascentar gados; Serra com estatuto de baldio; preocupação quanto ao uso da Serra (em registos de então lê-se: "... lhes comem toda a erva e lhes destroem quanta madeira eles têm ..." ) (COSTA, 1992 cit. LEMOS, 1959).

1527 - Recenseamento de Portugal declara que a Serra se encontra desabitada, com excepção de duas famílias em Vale de Nogueira (COSTA, 1992 cit. COLLAÇO, 1929).

1679/87 - Forte ocupação da Serra como o atesta a existência das aldeias de Casal Novo, Talasnal, Catarredor, Cerdeiras, Vaqueirinho, Chiqueiro e Silveira, além de outras seguramente mais antigas como Vale Maceira, Vale Nogueira e Vale Domingos (COSTA, 1992 cit. MEXIA, 1938).

1734 - A Câmara da Lousã proibe: o corte de lenha na Serra para ser trazida rio abaixo, a produção de carvão na Serra, corte de pinheiros, rama dos mesmos, lenha e cepos e a entrada de gados nos pinhais (COSTA, 1992 cit. MEXIA, 1938).

1747 -Produção intensa de gados na Serra, especialmente suíno, que se alimentava da lande de carvalho. Degração da Serra em relação a descrições anteriores (COSTA, 1992 cit.DAVEAU, 1988).

1794 - Proibição do arranque de cepa para fazer carvão, excepto para os ferreiros e a fábrica de papel, mas só em sitios muito distantes (COSTA, 1992 cit. MEXIA, 1938).

1853/54 - Total desarborização no caminho da Lousã ao Trevim, consequência evidente do pastoreio estival que aí se exerce.

1868 - O Relatorio ácerca da Arborização Geral do Paiz (Ribeiro & Delgado, 1868) refere-se de uma maneira clara ao estado de desnudação em que se encontra a Serra de Lousã. Como causa principal aponta-se o "extraordinário consumo de matos" para produção de adubo orgânico, referindo que se chegava a "rapar o mato à enxada", deixando os terrenos completamente desprotegidos perante a acção das águas da chuvas. Cita-se existência de sementeiras de penisco (pinus pinaster ou pinus sylvestris) feitas por particulares nos terrenos baldios, bem como a existência de pinhais mais antigos nas duas encostas da Serra (COSTA, 1992 cit. RIBEIRO & DELGADO, 1868).

1871 - A câmara da Lousã demonstra interesse na arborização da Serra, tendo procedido á sementeira de penisco bem como á plantação de carvalhos, castanheiros, e sobreiros. Primeiras acções de correcção torrencial (COSTA, 1992 cit. ARANHA, 1871).

1879/80 - J. Rivoli observou manchas de pinheiro bravo dispersas pela Serra, exploradas pelo município da Lousã, que permitia a sua exploração integral das mesmas até ao corte final. Ausencia de referências em relação ao pastoreio, uma vez que a cobertura vegetal era praticamente inexistente nas zonas antes utilizadas para produção de gados. Como causas de tal situação apontam-se a secura estival, bem como a disposição vertical do substrato geológico de natureza xistosa que originam, segundo o autor, a perda de água para profundidades dificilmente alcançáveis por plantas de porte herbáceo ou arbustivo (COSTA, 1992 cit. RIVOLI, 1881).

1912 - Referência a uma doença então misteriosa, e que dizimou completamente os castanheiros existentes em toda a Serra, compreendidos entre os 400 e 600 m de altitude (COSTA, 1992 cit. POINSARD, 1912).

1938 - Grande parte da Serra encontra-se árida e nua, existindo no entanto uma forte tendência de colonização, especialmente pelo pinheiro bravo, que se começa a espalhar pela Serra. Surgem os primeiros rebanhos (COSTA, 1992).

1939 - Segundo o Projecto de Arborização do Perímetro Florestal da Lousã, 4460 ha estariam submetidos ao regime florestal, sendo 1337 ha destinados a arborização (as espécies referidas neste projecto, utilizadas na arborização foram especialmente castanheiros, carvalho português, carvalho pardo, medronheiro, sobreiro e pinheiro bravo). Destes, 811 encontravam-se já arborizados, estando os restantes 526 ha revestidos por matos, bastante degradados, utilizados na alimentação de gados e produção de estrumes (COSTA, 1992).

1956 - Dos 4460 ha submetidos ao regime florestal no Perímetro Florestal da Lousã, os 1337 destinados a arborização encontrava-se totalmente arborizados.

in (registos sobre a história da serra da lousã)

23 outubro 2021

PPS - Cerimónia de Apresentação da Componente Florestas do Plano de Recuperação e Resiliência


Documento divulgado na Cerimónia de Apresentação em  19-07-2021 

CERIMÓNIA TEVE LUGAR NA PASSADA SEGUNDA FEIRA NA PAMPILHOSA DA SERRA.

publicado a 22 de julho de 2021

 

Rascunho automático 2907
 


A Serra da Lousã acolherá uma das 47 primeiras Áreas Integradas de Gestão da Paisagem (AIGP) do País.

A cerimónia de assinatura de contratos programa para a constituição destes instrumentos de gestão de espaços agroflorestais, teve lugar na passada segunda feira na Pampilhosa da Serra, tendo sido presidida pelo Primeiro Ministro, António Costa.


















22 outubro 2021

Imagens da serra da Lousã



A  Aldeia do Vaqueirinho

11 outubro 2021

Vaqueirinho - Pedaços de História (3)



 


A Eira do Vaqueirinho (em 1982)


Vaqueirinho - Pedaços de História (2)








                      a Aldeia vista do Catarredor (em 1982)


Vaqueirinho - Vista Aérea Junho 2021


 

10 outubro 2021

Vaqueirinho - Pedaços de História

 

Vaqueirinho - Pedaços de História









“Como se pode chamar renovável a um recurso que precisa de meio século para se repor?”

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