A
Serra da Lousã é hoje considerada a maior mancha florestal do país, com 15.158
hectares de floresta. Escondidas nesta mancha verde, agora pintada de amarelo,
encontramos as aldeias de xisto serranas.
A Serra da Lousã, cujo ponto mais alto possui 1205 metros de altitude (Trevim), abrange os concelhos de Miranda do Corvo, Lousã, Góis, Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos.
Esta serra que integra a Rede
Natura 2000, possui para além de corsos e javalis, diversos tipos de vegetação,
autóctone (carvalho português, sobreiro, medronheiro e plantas odoríferas) e
introduzida pelo Homem (pinheiro-bravo, pinheiro silvestre, pinheiro negro,
acácia, mimosa, cedro do Buçaco, abetos, cedros do Atlas, eucalipto). Está, no
entanto, a ser invadida por acácias, nomeadamente as mimosas (Acacia dealbata)
que passaram a dominar a paisagem. Para além desta árvore de origem
australiana, que tanto impacto causa nos bosques, é de referir a presença do
eucalipto em monocultura que possui grande impacto ambiental na serra devido à
rápida degradação do solo onde se implanta, fazendo com que este fique sem
utilidade ao fim de alguns anos.
Escondidas
atrás da mancha florestal encontramos no concelho da Lousã as aldeias de Casal
Novo, Talasnal, Chiqueiro, Candal, Cerdeira, Vaqueirinho e Catarredor. Nos
últimos anos tem-se vindo a assitir à reconstrução destas aldeias para fins
essencialmente turisticos impulsionada principalmente pelo projeto rede Aldeias
de Xisto.
Fonte:
https://jra.abae.pt/plataforma/artigo/os-segredos-por-detras-da-mancha-verde/
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