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a AMPV promove a divulgação desta Aldeia de Xisto e a preservação do seu património edificado, em harmonia com a envolvente Serra da Lousã, no respeito pelo meio ambiente e biodiversidade
19 outubro 2023
ainda sobre o corte de árvores na Serra da Lousã
15 outubro 2023
15 de outubro 2017
Os incêndios de 15 de outubro de 2017
Faz hoje 6 anos...
Passados 2 anos (em 28 fevereiro 2019) era divulgado o Relatório “Análise dos Incêndios Florestais ocorridos a 15 de outubro de 2017”
a revista Observador referia que:
Muitos dos incêndios ocorridos a 15 de outubro de 2017 tiveram origem em queimas e queimadas intencionais e o início do fogo da Lousã estará associado a uma linha elétrica gerida pela EDP, segundo o mesmo relatório, acima mencionado.
e o Diário de Notícias divulgava as
Cinco grandes lições a tirar dos trágicos incêndios de outubro de 2017
Não cortar despesas quando se trata da segurança da população em risco; ensinar os operacionais a usar os sistemas de comunicações; não evacuar aldeias por tudo e por nada; pressionar a EDP, a REN e outras entidades de infraestruturas públicas; preparar as comunidades.
Lição 1: não cortar na segurança
O documento sustenta que "uma preocupação com a contenção de despesas terá levado a reduzir o dispositivo operacional, sem prestar a devida atenção ao risco extremo de incêndio que estava previsto", o que foi agravado por uma "definição rígida de períodos de risco de incêndio baseadas em datas do calendário, como acontecia em outubro de 2017, sem tomar em conta as alterações sazonais da meteorologia".
Lição 2: operacionais não sabem usar telefones de emergência
As entidades operacionais "nem sempre fazem" o melhor uso do Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP), da Rede Operacional de Bombeiros (ROB) e da Rede Estratégica de Proteção Civil (REPC), o que limita as vantagens da utilização deste sistema, conclui o relatório.
Lição 3: atenção às evacuações excessivas
"A prática, que tem sido implementada pelas autoridades, de ordenar evacuações maciças de aldeias e lugares ameaçados, embora possa ser justificável numa perspetiva de salvaguarda de vidas, pode ser errada se não estiver bem planeada e não for executada com muita antecedência", considera o Centro de Estudos.
Lição 4: queimadas e avisos às entidades gestoras de infraestruturas
"Consideramos que alguns dos incêndios foram causados por reativações de focos de incêndio preexistentes e que não haviam sido devidamente vigiados durante o dia 15. Houve, no entanto, muitas ignições resultantes de queimas e queimadas causadas por pessoas que as realizaram pela necessidade de eliminar vegetação ou resíduos de atividades agrícolas, na convicção de que haveria de ocorrer chuva, como fora anunciado, o que de facto ocorreu, mas apenas no final do dia 16", indica o documento encomendado pelo governo.
O relatório adianta que desta situação resultaram sete complexos principais de incêndios, produzidos por uma ou mais ignições, que se propagaram de forma contínua, principalmente no dia 15 e parte do dia 16 outubro, tendo cinco destes fogos causado, no seu conjunto, 51 vítimas mortais, sendo certo que todos "produziram uma devastação ambiental e patrimonial como nunca se havia visto em Portugal".
Lição 5: preparar as comunidades
O relatório aplaude o "programa Aldeia Segura, Pessoas Seguras, que o governo lançou, assim como as medidas de gestão de combustível em torno das casas, mas reconhece-se que há um trabalho muito amplo a realizar para tornar as comunidades mais resilientes e aptas para se defender dos efeitos do fogo, mesmo sem o apoio de entidades operacionais".
O documento sublinha que "as fatalidades registadas entre a população civil evidenciam a necessidade de se criar mais e melhor prevenção de incêndios, mais e melhores programas de sensibilização e de apoio à população, com vista a melhorar a sua segurança.
Como exemplo, a equipa do investigador Xavier Viegas indica que o facto de terem morrido menos pessoas em fuga ou fora de casa nos incêndios de 15 de outubro de 2017 "deveu-se certamente à perceção", por parte da população, da mensagem reforçada após o fogo de Pedrógão Grande "de que não se deve sair de casa à última hora e com o fogo por perto".
"Nestes casos, com respeito pelas indicações das autoridades, é preferível permanecer em casa e procurar defendê-la desde que em segurança. É igualmente importante identificar antecipadamente, em cada aldeia ou lugar, locais ou casas seguras, que possam servir de refúgio ou abrigo, para moradores ou visitantes, em caso de incêndio", frisa.
e entretanto, os investimentos, nomeadamente em matéria de Condomínio de Aldeias, anunciados pelo PS em Março de 2021, tardam em chegar...
Fontes/Links:
https://www.rtp.pt/noticias/pais/incendio-na-lousa-alastrou-aos-concelhos-vizinhos_v1033870
https://www.sabado.pt/sabermais/AN%C3%81LISE-DOS-INC%C3%8ANDIOS-FLORESTAIS
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13 outubro 2023
Aí vêm eles!
A deputada Inês de Sousa Real e porta-voz do PAN estará em Lousã no dia 15 de Outubro, às 15h, para levantar a sua voz em defesa da Serra da Lousã, onde um corte massivo de árvores ameaça o nosso ambiente e biodiversidade.
Entretanto o ICNF alega que:
O corte de vegetação na Silveira, Vilarinho, Lousã, comunicado pela Câmara Municipal da Lousã, no dia 4 de outubro, levou à deslocação da Equipa de Vigilantes da Natureza ao local, na tarde de dia 4 de outubro.
Constatou-se que decorriam efetivamente trabalhos de exploração florestal – corte final de povoamento adulto de pinheiro-bravo, tendo sido apresentado pelo empreiteiro florestal Álvaro Matos Bandeira & Filhos, Lda, o Manifesto de Corte, conforme legalmente exigido.
No dia 5 de outubro, a intervenção foi novamente fiscalizada por outra Equipa de Vigilantes da Natureza que reiterou a legalidade da intervenção já observada, também, no dia anterior.
É importante referir que os valores naturais que levaram à classificação da Zona Especial de Conservação (ZEC) da Serra da Lousã não contemplam os povoamentos especificamente plantados para corte final, como se verifica no caso em presença, e o auto de notícia agora levantado incide especificamente sobre a abertura de caminhos, não autorizada.
Nas interações com a Câmara Municipal da Lousã, sobretudo durante estes últimos dias, foi dado conhecimento aos autarcas dos resultados das diligências efetuadas, reforçando que a atuação do ICNF visa fiscalizar o cumprimento do quadro legal em vigor.
Releva-se que o Dec.-Lei 140/99, na sua redação atual, atribui a competência para a fiscalização do cumprimento no disposto neste diploma e respetiva legislação complementar, para além do ICNF, também às autarquias locais, às comissões de coordenação e desenvolvimento regional e às autoridades policiais.
ICNF.6.OUTUBRO.2023
e ainda temos uma nota de Paulo Pimenta de Castro que refere:
Fontes/Links:
https://www.icnf.pt/imprensa/serradalousa
https://www.facebook.com/watch/?v=1087826732589006&extid=CL-UNK-UNK-UNK-AN_GK0T-GK1C&ref=sharing
https://www.instagram.com/reel/CyHIws4MzO5/...
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09 outubro 2023
Corte de árvores na Serra da Lousã
o assunto volta a estar na ordem do dia...
ou, desta vez as vozes levantaram-se mais alto...
Com efeito, quando há cerca de um ano atrás, a 18-09-2022, denunciámos aqui neste Blog o que se estava a passar nas imediações do Talasnal (mais cortes rasos como já tinha acontecido em 2021, junto ao Vaqueirinho) o assunto não pareceu merecer muita atenção...
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da denúncia então apresentada recebemos esta lacónica resposta.
desta feita o assunto escalou aos noticiários nacionais, e os media conferiram-lhe maior destaque...
a ver vamos se desta feita obtêm melhores resultados.
Fontes/Links:
https://mundialfm.sapo.pt/corte-de-arvores-na-serra-da-lousa-motiva-queixa-crime-ao-mp/
https://www.icnf.pt/imprensa/cortedearvoresnaserradalousa
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06 outubro 2023
Edital - Capela de Nossa Senhora das Preces - Reunião 22-10-2023
Cortes rasos no Talasnal
O Jornal Trevim, que celebra o seu 56º aniversário, dá-nos conta, na sua edição n.º 1519 de 5 outubro, das evoluções sobre o tema dos cortes rasos.
Com a colaboração do quinzenário Trevim
Fontes/Links:
Edição Trevim n.º 1519 de 5-10-2023
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05 outubro 2023
04 outubro 2023
e continuam!
Temos vindo a alertar e denunciar neste Blog por diversas vezes, os cortes rasos e a desflorestação que se têm vindo a registar na Serra da Lousã...
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Agora andam pelas Silveiras...
Silveira Tech Re_generation Village
2-10-2023 9:10 PM
CORTE DE ÁRVORES ILEGAL NA SILVEIRA DE BAIXO E SILVEIRA DE CIMA!
A Silveira Tech Re-generation Village denuncia vários cortes de árvores ilegais nas Silveiras ainda a decorrer. Os madeireiros, rasgando terrenos, abrindo estradas, munindo-se de máquinas e motoserras têm cortado a seu bel-prazer árvores autóctones sem qualquer licença ou documentação que comprove o seu direito.
Os indivíduos foram interceptados na 4ª feira dia 27 de Setembro tendo sido avisada a GNR, e evacuaram antes da patrulha da guarda ter aparecido local 3 horas depois da denúncia.
Hoje, dia 2 de Outubro, encontravam-se já a cortar árvores em vários locais distintos, um deles localizado por baixo do lugar dos Salgueiros. A GNR foi avisada da ocorrência de manhã e, após indicar que uma patrulha se deslocaria ao local “depois de almoço”, falhou em aparecer.
Os madeireiros em questão estão a cargo da empresa Alvaro Matos Bandeira & Filhos Lda e são conhecidos por já terem efectuado cortes rasos na Serra da Lousã, próximo à aldeia do Talasnal, entre outros tantos delitos ambientais e criminais.
Apelamos a todos os amantes da Serra da Lousã que façam eco desta denúncia e nos ajudem a defender a pouca floresta autóctone que ainda existe na Serra.
https://www.facebook.com/silveiratech
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03 outubro 2023
A Capela de Nossa Senhora das Preces - Epílogo
02 outubro 2023
A Capela de Nossa Senhora das Preces
Os nossos vizinhos da Aldeia do Catarredor, enviaram à Direção da Associação de Moradores e Proprietários do Vaqueirinho uma solicitação no sentido de esta última se pronunciar relativamente a uma tomada de posição institucional e/ou da comunidade local, com carácter urgente, sobre continuidade e/ou desistência do investimento na Capela de Nossa Senhora das Preces, sita na Aldeia do Catarredor.
“Como se pode chamar renovável a um recurso que precisa de meio século para se repor?”
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