01 setembro 2025

Capela do Catarredor - A missa e a Comissão

 


no Facebook, a Associação do Casal de Catarredor divulgou um post sobre a constituição da Comissão da Capela de Nossa Senhora das Preces


Ontem, no dia da sua festa, a Capela do Catarredor voltou a encher-se de vida. Celebrou-se a missa e, com ela, nasceu oficialmente a Comissão da Capela de Nossa Senhora das Preces — símbolo da unidade do Catarredor, Candal e Vaqueirinho, evocada na chamada trilogia de Paulo Monteiro relativa às esferas de sociabilização nas aldeias serranas da Serra da Lousã.

A história da capela é feita de fé, de encontros e também de desencontros. A Associação do Casal de Catarredor chegou a desenhar um projeto de requalificação, apoiado pela DUECEIRA, que poderia ter dado nova vida ao espaço, mas a oportunidade perdeu-se em adversidades entre os povos que a ela prestam culto, já noticiadas. Ainda assim, permanece a força da memória e a certeza de que este lugar continua a ser um farol da identidade serrana.

Efetivamente, não foi possível concretizar todas as obras sonhadas, mas ficaram sementes de cuidado: a conservação e o restauro da imagem de Nossa Senhora das Preces e do painel alusivo à Última Ceia, este último oferecido com devoção por uma mordoma e associada da ACC. O trabalho foi executado pelo reconhecido pintor lousanense José Eliseu, que mantém uma tradição familiar secular de conservação e restauro de obras de arte. 

Por curiosidade, importa referir que à Nossa Senhora das Preces, o povo sempre lhe chamou também a “Senhora das Pressas” — como lembrava o etnógrafo Lousã Henriques — nome que carrega a urgência das aflições e a confiança de quem, geração após geração, sobe à serra em busca de amparo.

Hoje, mais do que nunca, esta capela é sinal de unidade e de identidade serrana, guardando memórias, fé e a esperança de quem acredita que, mesmo entre pedras antigas, é possível renovar o caminho. 

E se a capela guarda a alma das gentes, guarda também um tesouro raro que também foi restaurado: o antigo Missale Romanum, cuja história abordaremos na próxima publicação. 


Data: 31-08-2025


Fontes/Links:

https://www.facebook.com/share/p/1GMh5BUPPN/?mibextid=wwXIfr

https://www.facebook.com/profile.php?id=61579912734426

Outros Links:

https://vaqueirinho1999.blogspot.com/p/a-capela-de-nossa-senhora-das-preces-na_5.html

https://vaqueirinho1999.blogspot.com/p/a-capela-de-nossa-senhora-das-preces-na.html

ΦΦΦ

28 agosto 2025

Capela do Catarredor 30-08-2025



ACMC divulga

Este ano irá realizar-se novamente a Eucaristia da padroeira, Nossa Senhora das Preces, das aldeias de Candal, Catarredor e Vaqueirinho.

A Eucaristia realiza-se no Catarredor, capela que pertence às três aldeias. 


Data: 28-08-2025

Fontes/Links:



ΦΦΦ

22 agosto 2025

Mensagem do Gabinete de Apoio ao Presidente da CM Lousã

 

(clique na imagem para melhor visualização)


MENSAGEM 



Exmo./a. Sr./a.

Informamos que, após articulação com a Proteção Civil Municipal, será reaberta a circulação entre Cacilhas e as Aldeias supracitadas, assim como a ligação à Catraia.


Irão ser mantidas interdições na EN236 na zona de Alfocheira, cortada para as Aldeias (após o Candal) e na Catraia, não sendo permitido circular nesta via (exceto residentes permanentes, empresários estabelecidos nas Aldeias ou residentes temporários com o devido comprovativo de reserva).


 A tarde de hoje será ainda de vigilância e consolidação, sendo que se prevê que, caso a situação se mantenha como está atualmente, esta abertura ocorra após as 17h.


 Ao dispor,

O Presidente da Câmara Municipal,

Luis Miguel Correia Antunes


ΦΦΦ


18 agosto 2025

pds



De acordo com a informação disponível, a Aldeia do Vaqueirinho escapou, até ao momento, ao fogo que deflagrou junto ao Candal, no passado dia 14-08-2025...



Situação de alerta mantém-se até terça-feira, anunciou no domingo a ministra Maria Lúcia Amaral. Mais de 155 mil hectares já foram consumidos pelas chamas. 


Data: 17-08-2025


Fontes/Links:

https://sicnoticias.pt/especiais/incendios-em-portugal/2025-08-17-governo-prolonga-situacao-de-alerta-por-mais-48-horas-7c97d6aa

ΦΦΦ

16 agosto 2025

O RISCO DE INCÊNDIO continua...



 O INCÊNDIO FLORESTAL NA SERRA DA LOUSÃ continua a inquietar as populações locais...




A consulta efetuada no sistema de informação EFFIS - European Forest Fire Information System
não permite uma leitura muito clara... 


MODIS


VIIRS


Data: 16-08-2025



Fontes/Links:

https://forest-fire.emergency.copernicus.eu/apps/effis_current_situation/

ΦΦΦ

15 agosto 2025

o Incêndio da véspera do feriado de 15 de agosto

 


no dia 14 de agosto, por volta das 14h00, deflagrou um fogo junto à Aldeia do Candal...

de acordo com a informação disponibilizada no website FOGOS.pt 

o incêndio teve início às 13h46m em povoamento florestal na freguesia de Lousã e Vilarinho - Candal.

e foi mobilizando os meios referidos nos ecrãs seguintes:

15h42m


17h15m


o fogo foi prontamente combatido por vários meios aéreos que acorreram ao local...

da Aldeia do Vaqueirinho, o cenário visualizava-se como as imagens atestam:


14h15m


16h15m


17h27m

mas, apesar disso e não obstante os esforços de combate, o incêndio não foi extinto até ao final da tarde e a GNR  visitou a Aldeia instou a população a evacuar a Aldeia e recolher para a vila da Lousã...

 


18h12m


18h15m

e, à hora acima assinalada, a população da aldeia, 5 pessoas, seguidas pela GNR,  evacuaram a Aldeia para recolher à vila da Lousã...


ΦΦΦ

13 agosto 2025

Voltar às Raízes – Renascer em vez de Arder





Estamos a vender o futuro ao preço da pasta de papel. É como se o resto do mundo nos convencesse a emprestar os nossos montes, a nossa água e a nossa biodiversidade em troca de Euros. Para quê desgastar os recursos dos seus próprios países, se há uma nação disposta a vender a sua qualidade de vida para fabricar subprodutos da pasta de celulose?



Durante séculos, chamámos “gestão florestal” à destruição sistemática da paisagem. Queimámos o que restava para alimentar uma indústria que troca sombra por celulose, água por lucro, diversidade por exportação. E se tivéssemos finalmente coragem de parar? Este artigo propõe uma viragem radical mas possível. Acabar com a monocultura e devolver o protagonismo ao ecossistema. Para que Portugal deixe de arder e comece a florescer.




Por: Ricardo Meireles


Somos um povo sem memória ecológica.

Pergunta a qualquer português como era a paisagem há 150 anos, ninguém saberá responder. Ou mesmo há 50. A maior parte dirá que era “parecida”. Mas não era.

O que temos hoje não é floresta. É uma cicatriz com ramos. Uma repetição industrial de espécies inflamáveis. Aquilo que chamamos hoje “monte” não é o que lá estava. É o que sobrou depois de séculos de extração.

A indústria da celulose em Portugal é frequentemente apresentada como um caso de sucesso. Mas a que custo se constrói um “sucesso” que exige 800 mil hectares de eucalipto e mais de um milhão de hectares de plantações industriais inflamáveis? Que sucesso é esse que transforma a paisagem numa monocultura vertical, onde só uma espécie prospera e tudo o resto morre em silêncio?

Não se trata apenas de uma decisão económica, é uma escolha civilizacional.

Queremos continuar a extrair como se os montes fossem minas de madeira?

Ou queremos começar a regenerar?



Um texto e uma perspetiva a merecer uma leitura



Data: 8-08-2025



Fontes/Links:

https://estacaoagroflorestal.wordpress.com/

https://estacaoagroflorestal.wordpress.com/2025/08/08/voltar-as-raizes-renascer-em-vez-de-arder/

ΦΦΦ

Proteger a conservação e biodiversidade da Serra da Lousã

  No Grupo do Facebook  Lousã  foi divulgada informação sobre as iniciativas parlamentares em curso... 👉 O Post inicial (9-09-2025): 👉 O P...