26 dezembro 2024

Assembleia Geral Ordinária da Associação Gestora da AIGP Serra da Lousã






na sequência da nossa mensagem de 6-12-2024, relativa à divulgação da Convocatória para realização de Assembleia Geral Ordinária da Associação Gestora da AIGP Serra da Lousã a realizar a 27-12-2024 recebemos, nesta data, nova mensagem desta entidade, nos seguintes termos:


Estimados Associados,

na próxima Assembleia Geral da Associação Gestora da AIGP Serra da Lousã (AGASL), a realizar amanhã, dia 27 de dezembro, irá proceder-se à análise e votação da proposta de Acordo a celebrar entre a AGASL e os proprietários, para a execução das ações aprovadas na Operação Integrada de Gestão da Paisagem (OIGP) Serra da Lousã.

Assim, envio o referido documento, para melhor análise e decisão na Assembleia Geral.

Espero contar com a Vossa presença!

Com os melhores cumprimentos

Tânia Antunes

Presidente da Associação Gestora da AIGP Serra da Lousã


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Tendo procedido a uma leitura preliminar do documento anexo (a minuta referida na mensagem) ficamos perplexos com a ligeireza com que se aborda um contrato que se pretende vigore por um prazo de 20 anos...


se não, leiam-se na tal minuta, as referências a:

Cláusula primeira

nos termos do anexo I ao presente contrato, que dele faz parte integrante.

Cláusula segunda

geograficamente representadas no anexo 2 bem como o quadro de custos de investimento e respetiva calendarização.

Cláusula terceira

de acordo com a respetiva calendarização e previsível programação financeira apresentadas no anexo.

Cláusula sétima

O presente contrato tem a vigência de 20 anos após a sua assinatura.




dos referidos anexos não encontrámos rasto... 


e ainda que possamos conceder que os mesmos sejam específicos para cada situação concreta, não merece o tema, ao menos, que se divulguem exemplos de simulações dos casos porventura mais passíveis de se verificarem? para que possamos fazer a tal análise e compreender melhor o alcance do contrato em apreço e as respetivas implicações?



Fontes/Links:

mensagem de e-mail recebida por Associado 

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25 dezembro 2024

Feliz Natal - 2024

 


A todos os nossos Associados e Amigos desejamos um Feliz Natal!

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23 dezembro 2024

Edital n.º 59/2024 Condomínio de Aldeia - Intervenção nas Faixas de Gestão de Combustiveis nos 100 metros na envolvente da Aldeia de Vale Nogueira

 

Edital n.º 59/2024  

Foi divulgado no Portal Institucional do Município da Lousã o Edital n.º 59/2024 que refere uma intervenção, na Aldeia de Vale Nogueira, na Faixa de Gestão de Combustível (FGC) prevista no Plano Municipal de Defesa da Floresta contra Incêndios da Lousã

Condomínio de Aldeia - Intervenção nas Faixas de Gestão de Combustiveis nos 100 metros na envolvente da Aldeia de Vale Nogueira União das freguesias de Lousã e Vilarinho

Ainda segundo Edital, os trabalhos deverão iniciar-se a partir de 6-01-2025.



Pois, na Aldeia do Vaqueirinho também precisamos de uma intervenção destas, anunciada em 2021...

 

Fontes/Links:

https://cm-lousa.pt/wp-content/uploads/2024/12/Edital_59_2024.pdf

Outros Links:

https://vaqueirinhoampv.blogspot.com/p/projeto-condominio-de-aldeias-programa.html

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21 dezembro 2024

Notícias da Vila



TOMADA DE POSIÇÃO do executivo municipal


Executivo Municipal toma posição na defesa da equidade e qualidade nos serviços públicos de água, saneamento e resíduos Moção aprovada por unanimidade pretende alertar para as assimetrias existentes nos serviços de água e saneamento e para o incontrolável aumento no setor dos resíduos


No Portal Institucional do Município da Lousã foi divulgado o Edital n.º 58/2024,de 16-12-2024, relativo à Publicidade das deliberções da Câmara Municipal, anunciando a atribuição de Estatuto de Utilidade Pública à ART Associação de Recuperação do Talasnal.



Foram igualmente aprovadas outras deliberações relativas ao Tafifário da APIN e a Tomadas de Posição do Município.




Fontes/Links:

https://cm-lousa.pt/executivo-municipal-toma-posicao-na-defesa-da-equidade-qualidade-nos-servicos-publicos-agua-saneamento-residuos/

https://cm-lousa.pt/wp-content/uploads/2024/12/Edital_58_2024.pdf

https://cm-lousa.pt/wp-content/uploads/2024/12/Edital_59_2024.pdf

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17 dezembro 2024

Missale Romanum ex Decreto Sacrosancti Concilii Tridentini Restitutum de 1675

 


Recebemos nesta data um e-mail dos nossos vizinhos da Associação Casal do Catarredor (ACC) com o seguinte teor:


From: a.c.catarredor@gmail.com

To: Pe. António Domingues

Cc: 'ACMC - Presidente'

 ,'Vaqueirinho - Luís de Almeida Capela'

 ,'Vaquerinho - Pedro Martins'

Mordomia Candal - paulacoelho02061971@gmail. com

, Mordomia Catarredor - Luísa Correia and 2 more...


Prezado Pe. António Domingues

Serve o presente para comunicar que, após a Biblioteca Nacional de Portugal ter procedido à conservação e restauro do Missale Romanum ex Decreto Sacrosancti Concilii Tridentini Restitutum de 1675, o mesmo foi entregue ao Município da Lousã, para ficar disponível ao público no Eco-museu da Serra da Lousã - Museu Municipal Prof. Álvaro Viana de Lemos, que acolhe os serviços do Welcome Center das Aldeias do Xisto e funciona como porta de entrada e centro de informação especializada sobre as Aldeias do Xisto, enquanto não for constituída a Comissão da Capela de Nossa Senhora das Pressas e criadas as condições necessárias em termos ambientais e de segurança que permitam a exposição da obra ao público na referida capela, nos termos dos objetivos do projeto PDR2020 da Associação do Casal de Catarredor.


Mais se informa que, não obstante as votações expressas na reunião de 22/10/2023, que confirmaram o interesse na execução do investimento e refuncionalização do espaço público de culto religioso, constatou-se que não foram desenvolvidos quaisquer esforços para se concretizar a legalização da Comissão da capela e apresentar uma proposta de regulamento de utilização da mesma, condição fundamental para salvaguardar o enquadramento da intervenção no âmbito do projeto cofinanciado, pelo que a Associação do Casal de Catarredor decidiu na sua Assembleia Geral n.º 21, de 10/08/2024, com aprovação por maioria, a apresentação da alteração ao projeto, com desistência das componentes de investimento que ainda não estavam executadas no que se refere à capela, transferindo as verbas para outros fins de benefício da aldeia e da ACC.


Para os devidos efeitos, anexamos:

- Declaração da Biblioteca Nacional de Portugal de 04/12/2020;

- Avaliação do valor da obra, de13/01/2021;

- Auto de receção da obra por parte da ACC, de 22/03/2023;

- Auto de entrega da obra por parte da BNP, de 16/12/2024;

- Relatório de intervenção disponível em: BNP_Relatorio-intervencao_241216.pdf

- Auto de receção da obra por parte da CML, de 17/12/2024;

- Declaração de transferência da obra, de 17/12/2024.


Com os melhores cumprimentos,



Fontes/Links:

e-mail de 17-12-2024 recebido da ACC


Outros Links sobre este tema:

https://vaqueirinho1999.blogspot.com/p/a-capela-de-nossa-senhora-das-preces.html

https://vaqueirinho1999.blogspot.com/p/a-capela-de-nossa-senhora-das-preces-na.html


Nota: os anexos referidos no e-mail em apreço podem ser obtidos mediante solicitação dirigida via e-mail para qualquer dos endereços de e-mail da nossa associação:

vaqueirinho1999@yahoo.com 

vaqueirinho1999@gmail.com

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06 dezembro 2024

AIGP Serra da Lousã - Assembleia Geral Ordinária 27-12-2024


Um nosso Associado remeteu-nos informação sobre a Convocatória de uma Assembleia Geral Ordinária da Associação Gestora da AIGP Serra da Lousã - AGASL.

(clique na imagem para melhor vizualização)


A Associação Gestora da AIGP Serra da Lousã, convida a todos os associados a participarem da reunião da Assembleia Geral Ordinária que será realizada no dia 27 de Dezembro às 18:30 hs no Auditório da Biblioteca Municipal Comendador Montenegro. 


 A Ordem de trabalho será:

  • - Analise e votação da proposta de acordo entre a AIGP e os proprietarios.
  • - Apreciação  e votação do plano de atividades e orçamento 2025.
  • - Apreciação e votação da proposta para remuneração do Presidente da Direção.
  • - Outros assuntos.


Com os melhores cumprimentos

 
Tânia Sofia Antunes

Presidente da Associação Gestora da AIGP Serra da Lousã


Luiz Nunes

Secretário da Associação Gestora da AIGP Serra da Lousã





Fontes/Links:

mensagem de e-mail recebida por Associado 

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04 dezembro 2024

Acácia prolifera em zonas de cortes rasos

 


A proliferação de espécies invasoras em zonas que sofreram cortes rasos está a preocupar a associação responsável pela Operação Integrada de Gestão da Paisagem (OIGP) da Serra da Lousã, aprovada pelo Governo em março passado.

“Além dos cortes e dos problemas que daí advêm, temos já visível no local a proliferação da acácia, massivamente,o que põe em causa toda a regeneração natural”, informou a presidente, Tânia Antunes, na sétima conferência anual da Política Nacional de Arquitetura e Paisagem (PNAP), que decorreu no Teatro Municipal da Lousã, no dia 22.

Elaborada pela Associação Gestora da Área Integrada da Gestão da Paisagem da Serra da Lousã (AGASL) em colaboração com a Câmara Municipal, a OIGP é um plano de transformação e valorização da paisagem para aplicar em cerca de 800 hectares nos lugares do Candal, Casal Novo, Catarredor, Talasnal, Vaqueirinho e Chiqueiro, ao longo de 20 anos.

“Durante a elaboração do documento, ainda foi possível elencar ações para fazer a gestão em áreas cortadas, mas outras houve que tiveram cortes em 2024 e já não foi possível precaver”, explicou a responsável da associação, antes dirigida por Amândio Torres, antigo secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural.



Fontes/Links:

Jornal Trevim Edição n.º 1549 de 28-11-2024



https://www.trevim.pt/2024/11/28/acacia-prolifera-em-zonas-de-cortes-rasos/

Outros Links:

https://vaqueirinho1999.blogspot.com/p/agasl-associacao-gestora-da-area.html

https://vaqueirinho1999.blogspot.com/p/acacia-prolifera-em-zonas-de-cortes.html

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02 dezembro 2024

Acácia prolifera em zonas de cortes rasos




A proliferação de espécies invasoras em zonas que sofreram cortes rasos está a preocupar a associação responsável pela Operação Integrada de Gestão da Paisagem (OIGP) da Serra da Lousã, aprovada pelo Governo em março passado.
“Além dos cortes e dos problemas que daí advêm, temos já visível no local a proliferação da acácia, massivamente, o que põe em causa toda a regeneração natural”, informou a presidente, Tânia Antunes, na sétima conferência anual da Política Nacional de Arquitetura e Paisagem (PNAP), que decorreu no Teatro Municipal da Lousã, no dia 22.



Leia a notícia completa na edição n.º 1549 do Trevim.


Fontes/Links:


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30 novembro 2024

mais uma espécie invasora asiática - a Vespa soror


 

Chama-se vespa-gigante-do-sul (Vespa soror) e é uma espécie invasora asiática, maior do que a vespa-asiática (Vespa velutina). Cientistas espanhóis alertaram este mês para a entrada desta espécie na Europa, mais concretamente nas Astúrias, a cerca de 300 quilómetros de Portugal. O ICNF diz já ter alertado a rede STOPVespa.


Nas últimas décadas, a globalização tem facilitado a introdução e distribuição de algumas espécies sociais de vespas em novas regiões e países. Segundo os autores de um artigo publicado a 9 de Novembro na revista científica Ecology and Evolution, isto deve-se, por exemplo, ao facto de as vespas rainhas fertilizadas passarem a parte do ano que lhes é meteorologicamente desfavorável escondidas em materiais ou contentores que os seres humanos depois transportam para outras regiões longe do lugar original destes insectos.


Outro ponto relevante para a introdução com sucesso destas vespas é o número reduzido de indivíduos necessários para que se possam estabelecer em novas áreas.


Todas as espécies do género Vespa são endémicas da Ásia, à excepção da vespa-europeia (Vespa crabro) e da Vespa orientalis, que existem na Europa e Norte de África. Na verdade, apenas a Vespa crabro era autóctone da Península Ibérica, mas na última década têm chegado outras espécies do mesmo género, como a Vespa velutina, a Vespa orientalis e a Vespa bicolor.


Agora chegou a vez de uma outra espécie, a vespa-gigante-do-sul (Vespa soror). Esta espécie, descrita em 1905, vive nas regiões quentes da Ásia, incluindo o Nordeste da Índia, Myanmar, Tailândia, Laos, Vietname e Sul da China.


Naquele artigo científico, os investigadores apresentam o primeiro registo europeu da vespa-gigante-do-sul, das Astúrias, no Norte de Espanha. Foram recolhidos quatro espécimes em Março de 2022 e em Outubro de 2023 em El Campo, Granda, Siero, nas Astúrias. Os espécimes foram apanhados numa armadilha para vespa-asiática.


Os primeiros registos de Vespa soror na Europa são confirmados por análises genéticas e morfológicas neste artigo científico.


A vespa-gigante-do-sul tem um padrão de cor que é comum a poucas espécies asiáticas do seu género e é totalmente único no contexto europeu. Ambos os sexos têm três cores: preto ou castanho escuro, castanho claro e amarelo. A cabeça, que é excepcionalmente grande, é quase toda amarela. Tanto as antenas como as patas são quase todos castanhos e as asas são amareladas.


Segundo o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), a vespa-gigante-do-sul “é particularmente agressiva na defesa do ninho e na caça a outros insetos”. As obreiras podem pode atingir 35 mm. “Preda sobretudo insetos, desde abelhas a louva-deus, mas também lagartixas.”


“O ICNF já alertou a rede de interlocutores municipais da plataforma STOPVespa para a necessidade de deteção e reporte da ocorrência desta e de outras potenciais vespas invasoras: Vespa orientalis: de tamanho médio, um pouco maior do que a Vespa velutina mas mais pequena do que a nativa vespa-europeia Vespa crabro; Vespa bicolor: presente no sul de Espanha”, acrescentou numa nota.



Fontes/Links:

https://wilder.pt/historias/portugal-atento-a-chegada-de-vespa-asiatica-gigante-as-asturias

https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/ece3.70502

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27 outubro 2024

“Como se pode chamar renovável a um recurso que precisa de meio século para se repor?”


 

Centro PINUS Investigação denuncia queima de madeira de pinho

Out. 21. 2024


No Dia Internacional da Ação sobre Biomassa em Grande Escala recordamos a participação do Centro PINUS em documentário.


“Como se pode chamar renovável a um recurso que precisa de meio século para se repor?” 

A pergunta é colocada por João Gonçalves, presidente da Direção do Centro PINUS, no documentário “Do pinhal à central” que apresenta os impactos da queima de madeira para fins energéticos e desconstrói o mito da energia “verde” e “limpa”, associada ao consumo de pellets em centrais termoelétricas europeias. 


O vídeo expõe os resultados de vários anos de investigação da ZERO e da Biofuelwatch sobre a intensa pressão sobre os recursos florestais em nome das energias renováveis. 


As filmagens acompanham o percurso de troncos provenientes de cortes em pinhais da região Centro tendo como destino final várias unidades de produção de pellets, que por sua vez os exportam para centrais termoelétricas em toda a Europa. Nessas fábricas de pellets, imagens de drone mostram extensas pilhas de toros de pinho que serão triturados e transformados em pellets, juntamente com madeira proveniente de desbastes em pinhal e, ainda, subprodutos de serrações, como estilha, serrim e casca. 


 Em 2023, 24% do consumo de madeira de pinho foi para queima, de acordo com a mais recente edição de Indicadores da Fileira do Pinho publicada pelo Centro PINUS e disponível aqui. 


Qual o custo de queimar madeira e de desperdiçar recursos florestais que poderiam continuar a armazenar carbono? 


O vídeo inclui também depoimentos de Susana Carneiro, Diretora Executiva do Centro PINUS, que recorda como estas fábricas de pellets têm sido construídas com financiamento do erário público e que não operam apenas com resíduos florestais como é alegado. 


As políticas que definem os incentivos à produção de energia a partir de biomassa assumem que a queima de madeira é neutra em carbono, argumento já amplamente refutado pela comunidade científica


Assista aqui ao documentário e compartilhe. Leia ainda o artigo de opinião de João Gonçalves publicado no Público "Madeira porquê queimar quando a podemos valorizar"?


Consulte neste link o Barómetro Anual 23/24 sobre a Indústria dos Pellets publicado pela ZERO.


Fontes/Links:

https://www.centropinus.org/news/investigacao-denuncia-queima-de-madeira-de-pinho

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13 outubro 2024

O municipalismo

 

A economia local, as autárquicas e o novo ciclo político.


A um ano das próximas eleições autárquicas, analisamos o próximo ciclo político, o que poderemos esperar de políticas públicas e quais os desafios que enfrenta o poder local. O novo ciclo autárquico vai trazer mais de uma centena de novos protagonistas e desafios alargados pela descentralização de competências


A gestão da coisa pública faz-se tanto melhor quanto for a proximidade entre o decisor e o cidadão. 

Este princípio de descentralização política — e não apenas administrativa — é genericamente consensual, mas está longe de ser efetiva. 

Um Estado centralista, o poder na capital, ministros e super diretores-gerais que decidem tudo ou quase tudo, em áreas tão diversas como a educação, a saúde, a segurança, o ambiente. 

E as autarquias, os presidentes de câmara, são relegados para ‘tarefeiros’ da administração central. É um dos motivos que explica o nosso atraso, a nossa incapacidade, e a forma como alguns tentam responder a esta realidade é com a criação de mais um layer de poder, a regionalização, em vez de potenciar a estrutura que existe.


(...)


Data: 10-10-2024

in 9.ª edição do ECO magazine


Fontes/Links:

https://eco.sapo.pt/2024/10/10/a-economia-local-autarquicas-e-o-novo-ciclo-politico-eco-magazine-chega-as-bancas/

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03 outubro 2024

O Cadastro - Portugal em “situação de faroeste”: mais de metade do país tem terras sem dono conhecido


Portugal em “situação de faroeste”: mais de metade do país tem terras sem dono...

Diário de Notícias divulgou no passado dia 28 de setembro...

Dos 278 municípios de Portugal Continental, 153 ainda não têm registo cadastral dos seus terrenos. Ou seja: não se conhecem, oficialmente, as configurações geométricas (e a área), nem quem são os donos das terras nesses locais, que representam 55% do território. 

Sobreposição de entidades contribui para o impasse. Dos 278 municípios de Portugal Continental, 153 ainda não têm registo cadastral dos seus terrenos. 

Ou seja: não se conhecem, oficialmente, as configurações geométricas (e a área), nem quem são os donos das terras nesses locais, que representam 55% do território.


A maior parte, sobretudo de caráter rústico, localiza-se no norte do país, onde o levantamento é mais difícil por várias razões, entre as quais, aponta Paulo Pimenta de Castro, presidente da presidente da Acréscimo - Associação de Promoção ao Investimento Florestal, está a própria natureza do terreno, “composto sobretudo por minifúndios”.

No entanto, isso não justifica tudo, segundo o também engenheiro silvicultor. “Já há uma parte considerável do território cadastrado, mesmo em termos de minifúndio, que tem a ver com toda a rede de infraestruturas, como a rede ferroviária ou a rede de telecomunicações”, explica, criticando: “Na prática, era apenas preencher as partes que ficavam no meio, digamos assim, dessas retas constituídas por este tipo de infraestruturas. Não se faz porque não se quer.


Segundo o mapa disponível no site da Direção-Geral do Território (DGT), há apenas sete concelhos já mapeados a norte do Distrito de Aveiro (Paredes, Penafiel, Santa Marta de Penaguião, Mesão Frio, Peso da Régua, Lamego e Mogadouro). De resto, a carta cadastral da maior parte dos concelhos nessa região é desconhecida - e na Região Centro só algumas zonas da Beira Interior estão registadas. Tudo o resto é uma incógnita, à exceção do sul, onde a cobertura da DGT já é maior.

Rui Pedro Julião, investigador na Universidade Nova de Lisboa, acrescenta ainda que é “fundamental” e “imprescindível” conhecer a estrutura das propriedades em Portugal. Mas a “falta de capacidade financeira do Estado para investir nesse processo, aliada à complexidade do mesmo, e, mais recentemente, ao crescente desconhecimento que há sobre a propriedade”, acabam por dificultar o processo. “Ou seja”, especifica, “as pessoas foram falecendo e os herdeiros, muitas vezes, nem sabem onde se localizam as propriedades”.

Isto, diz Luís Vidigal, especialista em governação eletrónica e cronista do DN, origina uma “situação de faroeste”, em que não se sabe nada sobre esses territórios. E as implicações são várias, podendo interferir em diversas áreas, desde as “políticas de Educação à Saúde” até, por exemplo, à contratação de seguros para propriedades.

No entanto, mais do que organizar o território, o cadastro é também importante para que se possa saber quem são os proprietários, explica Paulo Pimenta de Castro. Em caso de incêndios, como aqueles que assolaram Portugal na semana passada, é importante saber “quem é o público-alvo” em cada território para que possa haver “responsabilidade” nessas zonas. Mas “não pondo aí o foco”, acrescenta o engenheiro, “pode olhar-se, até, para a questão de incentivos comunitários”. 

“Esse, de facto, é um problema” que se verifica há vários anos e que, no passado, já obrigou o Estado a fazer um parcelário para poder receber fundos da Política Agrícola Comum. “Aí tiveram de saber exatamente em que parcelas é que era um objeto de financiamento” e quando se fez o parcelário para “cereais e vinha” poder-se-ia “ter feito também o da floresta”, sendo que o parcelário não é “o cadastro propriamente dito”, mas apenas “uma indicação”. Portanto, reitera: “Não se tem cadastro porque não se quer.”

Além de Portugal, apenas a Grécia não tem também cadastro. Mas aí, explica Paulo Pimenta de Castro, “a situação é menos problemática”, uma vez que a igreja tem uma grande parte dos terrenos do país.

Governo criou estrutura para tornar o registo mais rápido

Para tentar resolver este problema, o Governo decidiu criar um sistema de informação cadastral simplificada. Tal seria feito através do Balcão Único do Prédio (BUPi), criado em 2017 como um projeto-piloto em dez concelhos, mas, entretanto, alargado a todo o país do norte e centro.

Tutelado pelo Ministério da Justiça, o BUPi funciona gratuitamente, com a adesão a ser feita pelos municípios de forma voluntária. Há, então, duas possibilidades de fazer o registo: online, no site do BUPi, ou presencialmente, com técnicos no terreno. Caso a identificação seja feita online, o processo é depois encaminhado para um técnico habilitado, que validará.

A intenção, estipulada logo aquando da constituição do BUPi (que constitui uma estrutura de missão para cadastrar o território), era garantir a “interoperabilidade” entre plataformas. Contudo, teve o efeito contrário, uma vez que o Instituto de Registos e Notariado (IRN), a DGT e a Autoridade Tributária (AT) já tinham, elas próprias, competências sobre o tema.




Terras sem dono podem passar para o Estado em 2026

Na complexa equação que é o ordenamento do território português, entra ainda um outro fator: a partir de 2026, o Governo poderá ficar com estas “terras de ninguém”. Mas, em casos excecionais, estas terras podem passar já para as mãos do Estado.

Em causa está uma alteração ao regime jurídico do BUPi, publicado em 2023, que previa que o Estado pudesse vir a ficar com estes terrenos. Segundo disse o Ministério da Justiça ao Público em janeiro deste ano, isto, se os terrenos estiverem localizados em “áreas territoriais prioritárias de intervenção”.

Em 2021, o Executivo do PS decidiu fazer um diagnóstico, estudar possibilidades e propor medidas que facilitassem a gestão dos terrenos rurais. Para isso, criou o Grupo de Trabalho para a Propriedade Rústica (GTPR). Em julho de 2023, a equipa, coordenada por Rui Gonçalves, ex-secretário de Estado do Desenvolvimento Rural e das Florestas, entregou um relatório com propostas para resolver, entre outros, o problema das terras que são herdadas após a morte dos proprietários. No documento, considerava-se que o mercado sucessório “convida ao imobilismo”, o que leva muitas vezes a um abandono de terras, e dificulta, depois, a elaboração do cadastro.

Mas, com a queda do Governo e a dissolução do Parlamento, o relatório ficou em stand-by, competindo ao atual Executivo retomar o tema. Entretanto, o GTPR cessou funções.


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Por sua vez, no Jornal Expresso de 1-10-2024, o comentador José Miguel Júdice, divulgou um artigo de opinião que refere:



No passado sábado o Diário de Notícias publicou um excelente trabalho de Rui Miguel Godinho que entre outras aspetos revela:


a) “Mais de metade do país tem terras sem dono conhecido”, é o título do texto;


b) Mais de metade dos concelhos metropolitanos (153 em 278) não têm ainda registo cadastral dos seus terrenos, situando-se isso sobretudo a Norte e Interior onde predomina o minifúndio;


c) Além da Grécia, Portugal será o único país da União Europeia sem cadastro geral;


d) Por razões burocráticas, nenhuma informação do sistema de informação cadastral simplificado do Balcão Único do Prédio (BUPi), bem implementado a Norte, de adesão voluntária dos municípios e gratuito, até agora serviu para efetuar ou atualizar o cadastro;


e) Já existe desde 2023 legislação que permite ao Estado em 2026 e em “áreas territoriais prioritárias de intervenção” tomar o controlo de “terras de ninguém”, de que se não sabe quem são os donos por ninguém as ter reclamado.


O caso desses “prédios sem dono conhecido” é muito curioso. Desde 1966 que o Código Civil (art. 1345) refere que “as coisas imóveis sem dono conhecido consideram-se do património do Estado”.


E desde o Decreto-lei n.º 15/2019 de 21 de janeiro permite-se, após um processo complexo, o registo provisório por natureza durante 15 anos de tais terrenos como adquiridos a favor do Estado, findo os quais o registo se torna definitivo.


Passado cinco anos, o Público afirmou este ano em janeiro que “o diploma ainda não entrou em operação”. E realmente parece que só quando em finais de 2025 terminar o processo do BUPi o Estado pretende começar a concretizar o diploma. Ou seja, na melhor das hipóteses temos isso terminado em 2042… se ainda sobrar alguma floresta.


Não é de admirar que o DN refira uma “situação de faroeste”. E, sem dúvida, fiquei muito mais convencido da justeza e necessidade do que propus.


Fontes/Links:

https://www.dn.pt/1965654760/portugal-em-situacao-de-faroeste-mais-de-metade-do-pais-tem-terras-sem-dono-conhecido/

https://expresso.pt/opiniao/2024-10-01-as-causas-orcamento---a-hipotese-de-kafka-8723db9c

Outros Links:

https://vaqueirinho1999.blogspot.com/p/terras-sem-dono.html

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20 setembro 2024

em caso de incêndio...

 


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08 setembro 2024

Domínio Privado do Município da Lousã


Na sequência da realização das diversas Escrituras de Justificação Notarial efetuadas pelo Município da Lousã em 2023, tentámos obter junto do referido Município, informação relativa à localização (mapeamento, cartografia e respetiva localização) dos prédios rústicos que a Câmara Municipal reivindicou como como integrantes do Domínio Privado do Município da Lousã e que perfazem uma área total de cerca de 135.72 ha 


Do Vereador do Pelouro, Senhor Engenheiro Ricardo Fernandes, recebemos, a 29-08-2024, a resposta que seguidamente transcrevemos:


 Informo que o mapeamento solicitado está disponivel apenas na plataforma digital BUPI da Direção Geral do Território, pelo que só essa entidade o poderá disponibilizar. No entanto em relação aos prédios rústicos do dominio privado do Municipio, informo que iremos iniciar processo de colocação de marcos e nesse ambito solicitaremos o apoio na divulgação pelos associados, até para que os confirnantes possam acompanhar esta ação.


Obrigado e bem haja Senhor Vereador!


Links:

https://vaqueirinho1999.blogspot.com/p/dominio-privado-do-municipio-da-lousa_12.html

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06 setembro 2024

✳️ PDM da Lousã - 2024 (1.ª alteração do Plano Diretor Municipal da Lousã)

 

Aviso n.º 19513/2024/2, de 2 de setembro


A 1.ª Alteração à 1.ª Revisão do PDM da Lousã foi promovida com vista à adaptação do PDM da Lousã às novas regras de classificação e qualificação do solo, decorrentes da entrada em vigor da Lei de Bases Gerais da Política Pública de Solos, de Ordenamento do Território e de Urbanismo (Lei n.º 31/2014, de 30 de maio),  do novo RJIGT e do Decreto Regulamentar n.º 15/2015, de 19 de agosto, bem como à realização de correções e alterações identificadas ao longo do período de vigência da 1.ª Revisão do PDM da Lousã.


A Alteração incide sobre a Planta de Ordenamento — Classificação e Qualificação do Solo, Planta de Ordenamento — Valores Patrimoniais e Infraestruturas, Planta de Ordenamento — Zonamento Acústico Ln, Planta de Ordenamento — Zonamento Acústico Lden, Planta de Condicionantes — Património Natural, Planta de Condicionantes — Património Classificado e Infraestruturas, Planta de Condicionantes – Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais e Regulamento do Plano Diretor Municipal da Lousã.


Adicionalmente a alteração aprovada inclui ainda a revogação da Planta de Condicionantes — Povoamentos Florestais Percorridos por Incêndios, bem como o aditamento da Planta de Ordenamento — Estrutura Ecológica Municipal.


A suprarreferida Alteração, e respetivo relatório ambiental, foi aprovada por deliberação da Assembleia Municipal da Lousã, na sua sessão extraordinária de 17 de julho de 2024, tendo a mesma sido publicada no Diário da República, 2.ª série, n.º 169, em 2 de setembro de 2024, Aviso n.º 19513/2024/2.


O Plano Diretor Municipal (PDM) é um instrumento de gestão do território que considera todas as realidades e estruturas aí existentes. Este Plano, além de ser um elemento fundamental no ordenamento do território, é também, um instrumento estratégico de desenvolvimento económico.


Toda a informação em https://cm-lousa.pt/autarquia/plano-diretor-municipal-pdm/


Aviso n.º 19513/2024/2, de 2 de setembro


Artigo 67º

1 — Os aglomerados rurais correspondem a pequenos núcleos de edificação concentrada, servidos de arruamentos públicos, com funções residenciais e de apoio a atividades localizadas em solo rústico e que apresentam uma diminuta dinâmica urbana.

2 — Os aglomerados rurais são de dois tipos:

a) Tipo I, que correspondem aos seguintes aglomerados rurais:


(...)

b) Tipo II, que correspondem aos seguintes aglomerados rurais:


i) Candal;

ii) Casal Novo;

iii) Catarredor;

iv) Cerdeira;

v) Chiqueiro;

vi) Silveira de Baixo;

vii) Silveira de Cima;

viii) Talasnal;

ix) Vaqueirinho.



Fontes/Links:

https://diariodarepublica.pt/dr/detalhe/aviso/19513-2024-886513944

https://cm-lousa.pt/1-alteracao-1-revisao-do-plano-diretor-municipal-pdm-da-lousa/

https://vaqueirinho1999.blogspot.com/2024/08/aprovada-alteracao-do-pdm-da-lousa.html

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19 agosto 2024

AIGP Serra da Lousã - Assembleia Geral Extraordinária (6-09-2024) [nova data]

 


Em virtude da impossibilidade da presença dos elementos da mesa da assembleia  a reunião do dia 16 de agosto não pode ser realizada, sendo assim convocamos novamente todos os associados da AIGP Serra da Lousã, para a Assembleia Geral Extraordinária que será realizada no dia 06 de setembro às 19:00hs no auditório da Biblioteca Municipal, Comendador Montenegro, conforme arquivo anexo.


Segue também em anexo para vosso conhecimento, minuta do contrato a ser celebrado entre os associados e a AIGP e o Termo (contrato) de aceitação de financiamento apresentado pelo fundo ambiental.


com os melhores cumprimentos


 Amândio Oliveira Torres

Presidente da Associação Gestora da AIGP Serra da Lousã


Luiz Nunes

Secretário da Associação Gestora da AIGP Serra da Lousã




Fontes/Links:

mensagem de e-mail recebida por Associado 

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✳️ PDM da Lousã - Alteração aprovada (25-07-2024)

 

O Jornal Trevim divulgou na sua Edição n.º 1540, de 25-07-2024, o seguinte artigo:


Assembleia Municipal da Lousã

PS aprova alteração do PDM com abstenções da oposição


Por: Soraia Santos


A Assembleia Municipal (AM) da Lousã, reunida extraordinariamente no dia 17, aprovou uma alteração à primeira revisão do Plano Diretor Municipal (PDM), com votos favoráveis de todos os eleitos do PS e nove abstenções da coligação ‘É Hora de Mudar’ (PSD-CDS) e do BE.

Em causa estava a adaptação do PDM às novas regras de classificação e qualificação do solo, decorrentes da Lei de Bases da Política Pública do Solo, do ordenamento do Território e do Urbanismo e do Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial (RJIGT), publicados em 2014 e 2015, respetivamente.

“Temos provavelmente 10 anos de estudos que deram nesta coisinha”, ironizou Pedro Santinho Antunes na discussão da proposta, apresentada à AM pela empresa Território XXI.

O líder da coligação PSD-CDS criticou o programa de execução definido pela Câmara para o solo que à data da proposta fica classificado como urbano, sob pena de receber obras de infraestruturação, estruturação urbana e urbanização para manter essa categoria.

“O único investimento que vai acontecer num prazo de três anos são infraestruturas de drenagem e tratamento de águas residuais e extensão da rede no Olival, freguesia das Gândaras. Os restantes têm uma programação de quatro a dez anos”, lamentou. Atendendo a este horizonte, Santinho Antunes acredita que se está “a deixar responsabilidades para o próximo executivo”

Apresentou ainda preocupações sobre a proteção da Serra da Lousã, assunto que a sua força política tem vindo a abordar na AM.

“Existem aldeias do xisto classificadas como património de interesse municipal, outras não classificadas e existem aglomerados rurais. Se tiverem presença na Serra da Lousã, na minha opinião são todas iguais”, defendeu.

O advogado referia-se às condicionantes de construção previstas para aldeias como o Talasnal, identificada como património de interesse municipal, e a Silveira, que não tem esse estatuto.


Aldeias do Xisto passam a aglomerados rurais


Anteriormente em solo urbano, as aldeias do xisto foram agora integradas em solo rústico, na categoria de aglomerados rurais do tipo 2.

No caso das que são de interesse municipal, o documento estabelece que “não se pretende fomentar o crescimento da área edificada, mas sim a recuperação e conservação dos imóveis existentes”.

Nas não classificadas, são admitidas “soluções arquitetónicas com propostas de fachadas”, cumprindo os critérios previstos no regulamento, “desde que justificadas e aceites pela Câmara Municipal e que não interfiram na harmonia do conjunto”.

Outras que “promovam a regeneração urbana, sejam geradores de dinâmicas socioeconómicas sustentáveis, valorizem o património natural e cultural do local e da envolvente e sejam de interesse público municipal, reconhecido pela Assembleia Municipal”, também são acolhidas.

Com a alteração ao PDM, a categoria ‘aglomerados rurais’, dividida nos tipos 1 e 2, absorveu 201,5 hectares do solo urbano previsto na versão anterior do plano. Existem agora 71 aglomerados, mais 35 do que na revisão de 2013.

Na Serra da Lousã, foi criado o aglomerado da Silveira de Cima e aumentado o aglomerado da Silveira de Baixo, com uma expansão de 3,9 hectares e a integração da zona do São Lourenço.

Tais alterações resultam do acolhimento de uma participação recebida, durantea discussão pública, sobre um Projeto de Interesse para o Interior (PII) considerado “fundamental para a revitalização da Silveira”, lê-se no relatório de fundamentação.

Em causa está o empreendimento imobiliário previsto pela Silveira Tech para as duas aldeias. Embora as áreas propostas não cumpram os critérios definidos no decreto-lei para serem aglomerado rural, “considerando a articulação necessária entre as diversas áreas em causa para a execução do PII, entende-se que as mesmas poderão ser qualificadas”, lê-se no relatório da discussão pública.

João Santo, do BE, absteve-se na votação, alegando falta de acesso atempado à proposta da alteração ao PDM, que apenas recebeu no dia anterior, “o que impediu uma análise mais rigorosa”, mas criticando também “as benesses concedidas à empresa que intervém com um projeto apoiado por entidades públicas, apesar de já ter dado provas de não respeitar as populações que usufruem da Serra da Lousã”. 

Considerando que “as classificações existem e devem ser tidas em conta”, Luís Antunes afirmou que “está salvaguardada a proteção [da Serra] no reconhecimento dos aglomerados e no que esta alteração estipula a nível de regras”.


Data: 25-07-2024

Fontes /Links:

Jornal Trevim Edição n.º 1540 de 25-06-2024

https://www.trevim.pt/2024/07/25/ps-aprova-alteracao-do-pdm-com-abstencoes-da-oposicao/

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23 julho 2024

AIGP Serra da Lousã - Assembleia Geral Extraordinária (16-08-2024)



Convocamos todos os associados da AIGP Serra da Lousã, para a Assembleia Geral Extraordinária que será realizada no dia 16/08/2024 às 21:00hs no Auditório da Biblioteca Municipal, Comendador Montenegro, conforme arquivo anexo.


Segue também em anexo para vosso conhecimento, minuta do contrato a ser celebrado entre os associados e a AIGP e o Termo (contrato) de aceitação de financiamento apresentado pelo fundo ambiental.


Fontes/Links:

mensagem de e-mail recebida por Associado 

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22 julho 2024

Ministério do Ambiente atira mão cheia de novas datas e revisões de diplomas

 

A ministra da Energia e do Ambiente, Maria da Graça Carvalho, esteve na última quarta-feira numa audição na Assembleia da República, perante os deputados da Comissão do Ambiente. 


Logo na intervenção inicial, começou por levantar o véu ao tão aguardado Plano Nacional da Energia e Clima. Os trabalhos estão quase concluídos, indicou, e trazem a renovada ambição de que as renováveis tenham, em 2030, um peso de 51% no consumo final de energia do país, em vez dos 47% anteriormente previstos. Segue-se a consulta pública.


Mas este não é o único diploma a ser revisto. Depois de uma última alteração que entrou em vigor em abril, o modelo de financiamento da tarifa social da eletricidade deverá sofrer nova revisão: o plano é que passe a assentar, parcialmente, em financiamento público. 


Os check-up não se cingirão, contudo, a documentos. O Governo considera que o Fundo Ambiental também precisa de uma reviravolta, e vai reestruturá-lo -- este, que é um megafundo dirigido à transição ecológica, vai ter uma nova entidade, independente, a coordená-lo, ao mesmo tempo que passa a contar com um reforço de pessoal. A equipa crescerá para as 60 pessoas. 


Ainda debaixo da "lupa" do ministério estão os fundos europeus para o hidrogénio verde, que a tutela não quer desperdiçar. Nesse sentido, o Governo está à procura de novos projetos que possam acolher a quantia que ficou disponível depois de o consórcio H2Sines.Rdam ter sido cancelado pelos promotores, acusando falta de viabilidade. 


No que toca a assuntos de calendário, a ministra colocou uma data -- o mês de setembro -- para o já anunciado leilão para o armazenamento de energia. Já quanto ao atraso no pagamento de apoios para tornar os edifícios mais eficientes, que tem deixado em suspenso as 80.000 famílias que se candidataram, também há um prazo: no limite, serão pagos no final do ano, mas os pagamentos começam este mês e a grande maioria deverá processar-se até setembro. 


A lista de novidades foi longa, tal como a duração da audição, que se prolongou por cerca de 4 horas. Mas nem sempre é assim. Se, por um lado, medidas como um novo modelo de financiamento da tarifa social ou mesmo a reestruturação do Fundo Ambiental (cujos detalhes ainda são escassos) podem ainda fazer correr muita tinta, por outro lado, é positivo perceber que vários dossiers terão algum tipo de avanço no curto a médio-prazo.


Data: 10-07-2024


Fontes/Links:

https://eco.sapo.pt/topico/capital-ambiente/

https://eco.sapo.pt/2024/07/10/fundo-ambiental-vai-ter-nova-estrutura-e-equipa-reforcada/

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17 junho 2024

notícia Jornal Trevim

O Jornal Trevim, na sua edição n.º 1537 de 13 de junho, publicou dois artigos de interesse, cujo conteúdo divulgamos neste Blog. 

 

Tribunal proíbe madeireiro de cortar em áreas municipais

Por: Soraia Santos

O Tribunal da Lousã aceitou a providência cautelar interposta pela Câmara contra uma empresa de Góis para suspender o corte raso de árvores junto a Casal Novo, Vaqueirinho e Chiqueiro, em terrenos do município, disse Ricardo Fernandes na reunião do executivo de 3 de junho.


Na sequência da audiência de 20 de maio, aquela firma “ficou impedida de cortar nessas propriedades até ao término do processo, que tem a ver com o corte de madeiras, mas também com danos ambientais”, informou o vereador.


“Temos cerca de 150 hectares naquela zona, terrenos que são da Câmara, mas são de índole privada”, adiantou posteriormente ao Trevim, indicando que a proibição de corte até ao julgamento, em setembro, aplica-se apenas a propriedades da autarquia, “o que não impede a empresa de andar a cortar” noutras.


Além do ressarcimento pela madeira extraída até à data, o município exige uma compensação por danos ambientais, incluindo erosão dos solos e estragos em percursos pedestres.


A providência foi interposta em fevereiro passado, tendo na altura a Câmara avançado também com um embargo administrativo e uma denúncia por abertura indevida de caminhos.


Talasnal pede travão ao abate de árvores

Associação ouvida na Assembleia da República

Por: Soraia Santos

A Associação de Recuperação do Talasnal foi recebida, no dia 29 de maio, pela Comissão Parlamentar de Ambiente e Energia a propósito do abate de árvores na Serra da Lousã, pedindo alterações legislativas que impeçam cortes rasos.


A audiência, disponível no site do canal do parlamento (ARTV), foi a resposta a um “pedido de socorro” da associação, representada por Dinis Cascão, Jorge Gomes, Maria Ferreira Sousa e Maria João Gomes, contra operações florestais que têm sido efetuadas em áreas junto ao lugar serrano.


“Isto é uma calamidade, há linhas de água e ecossistemas a proteger, a topografia não permite cortes rasos, os declives são acentuados, há deslizamento de terras”, disse Jorge Gomes, apresentando um mapa das zonas intervencionadas e mais documentação, preparada com o apoio da Câmara da Lousã. Dos 897 hectares que compõem a Área Integrada da Gestão da Paisagem, “142 sofreram corte raso, o que é inadmissível” e “em terrenos municipais, foram cortados 75 hectares sem autorização”, afirmou. Defendendo que as operações “vão contra” o que estabelecido para a Rede Natura

2000, a associação reivindicou “que se adicione um artigo para proibir cortes rasos”.

Erosão dos solos, proliferação de espécies invasoras e diminuição dos lençóis freáticos foram algumas das consequências referidas por Dinis Cascão, que pediu “maior coerência na dinâmica legislativa por parte das entidades que regem as florestas e o ambiente”, nomeadamente o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

“Pedimos para fazer um desaterro para apoio a uma zona de estacionamento na aldeia e recebemos parecer positivo. No entanto, não poderíamos fazer qualquer movimento de terras entre março e junho por causa da preservação de habitats, isto com hectares à volta completamente destruídos, estradas abertas por tudo quanto é sítio e caminhos pedestres que receberam fundos comunitários desfeitos”, lamentou o presidente

da associação. Além da proibição de cortes rasos, o grupo pediu “a verificação do que é vendido e do que é comprado, a criação de uma plataforma informática que faça a ligação entre o cadastro e os manifestos do ICNF e planos de reflorestação sempre que haja cortes deste tipo”, disse Jorge Gomes.

Neste contexto, “continua a não haver por parte da Administração Pública resposta aos cidadãos, o que é obrigatório”, expôs ainda Maria Ferreira Sousa.

Na audiência parlamentar, intervieram os deputados Raquel Ferreira (PS), António Machado (PSD), Rita Matias (Chega) e Joana Cordeiro (Iniciativa Liberal), estando ausentes representantes do BE, PCP, Livre e PAN.

“Vai agora ser disponibilizada uma súmula a todos os partidos, que podem tomar a iniciativa que bem entenderem. Acho que há aqui mais do que matéria para mostrarem serviço”, disse, no final da sessão, o deputado Salvador Malheiro (PSD), que preside à comissão.



Jornal Trevim Edição n.º 1537 de 13 de junho


Edital n.º 13/2025 - Hasta Pública - Alienação de material lenhoso no lugar conhecido como "Vaqueirinho"

  1. ENTIDADE ALIENANTE:  Município da Lousã , pessoa coletiva nº 501 121 528, com sede na Rua Dr. João Santos, 3200-953 Lousã, com o telefo...